Mau tempo em Bragança
Bragança está com aviso amarelo, o terceiro da escala, mas o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para as terras altas vento forte a muito forte (45 a 65 km/h) de sudoeste, com rajadas até 110 km/h.
O rio Fervença registou um aumento considerável do seu caudal, conforme comprovou o Diário de Trás-os-Montes, colocando algumas casas nas margens em risco e alagando mesmo os terrenos do Instituto Politécnico de Bragança. O mesmo se passou em Gimonde, onde o rio Sabor invadiu algumas casas e terrenos circundantes, alarmando a população local, já habituado a estas mudanças de humor climatéricas que são bastante frequentes para aqueles lados nos dias de inverno.
Na sequência do mau tempo verificado durante o fim de semana, o município de Bragança informou, segunda-feira, a comunicação social que as equipas do Serviço de Proteção Civil Municipal, apoiadas por cinco equipas dos Bombeiros Voluntários de Bragança, estão no terreno desde a manhã do dia 10, domingo, a realizar diversos trabalhos de prevenção e limpeza de sarjetas, vias e respetivas acessibilidades. Está também a ser acompanhado o desalojamento de uma senhora residente no Bairro Além d’o Rio, na sequência da destruição da porta de entrada e de parte do telhado da sua habitação após a queda de uma parede. Prevê-se que até ao final do dia de hoje, segunda-feira, a situação esteja resolvida, devendo a idosa regressar durante o dia de amanhã à sua residência.
No domingo, a Casa da Seda, integrada no Centro Ciência Viva de Bragança, sofreu uma inundação, após uma janela se ter partido com a força das águas do rio Fervença. Também se verificaram diversas derrocadas no Circuito do Turismo, na Estrada Municipal de Alfaião, na Rua das Oliveiras, na Quinta da Candaira e no Bairro de São Lázaro. Devido à elevada precipitação, registaram-se, ainda, inundações em diversas habitações e garagens nas localidades rurais de Frieira, Gimonde e Pombares, bem como o aluimento de terras na Rua Conde de Ariães, na cidade de Bragança.