O Prémio Literário Guerra Junqueiro (PLGP), que pretende celebrar a Lusofonia como espaço de reconstrução de uma memória coletiva e de união, homenageando as escritoras e os escritores dos países da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, será apresentado no próximo dia 18 de maio, na FNAC do MAR Shopping, no Porto, pelas 18h30.
A curadora do Prémio, Avelina Ferraz, e o município de Freixo de Espada à Cinta pretendem, através do PLGJ, promover encontros interculturais e multiculturais, promovendo uma instrução de conhecimento para a cidadania e para o desenvolvimento sustentável de uma união lusófona, aberta para o mundo, valorizando e promovendo cada uma das suas identidades enquanto território e povo.
PRÉMIO LITERÁRIO PROMOVE UNIÃO CULTURAL LUSÓFONA
O Prémio Literário Guerra Junqueiro realiza-se desde 2017, em Freixo de Espada à Cinta.
Este Prémio tem o nome do patrono do evento, Guerra Junqueiro, e resgata um dos poetas que marcaram a formação dos escritores e poetas do Séc. XX.
Instituído desde 2017, em Portugal, o primeiro prémio foi atribuído a Manuel Alegre, seguindo-se Nuno Júdice, em 2018, José Jorge Letria em 2019, em 2020 Ana Luísa Amaral, em 2021 Hélia Correia e em 2022 Teolinda Gersão.
Nos países da lusofonia, em Cabo Verde, o primeiro prémio foi atribuído, em 2020, a Jorge Carlos Fonseca. Em 2021, a Vera Duarte Pina. Dina Salústico foi premiada em 2022. No Brasil, Sidney Rocha foi o premiado de 2020. Em 2021 Abraão Bezerra Batista e em 2022 Ronaldo Correia de Brito. Em Moçambique, o prémio foi atribuído, em 2020, a Raul Calane da Silva. Em 2021 a Luís Carlos Patraquim e em 2022 a Ungulani Ba Ka Khosa. Em Angola, Lopito Feijóo foi o premiado de 2020. João Tala em 2021 e Ana Paula Tavares em 2022. Em São Tomé e Príncipe, no ano de 2020 foi premiada Olinda Beja. Seguiu-se Albertino Bragança, em 2021, e Conceição Lima em 2022. Na Guiné-Bissau, Tony Tcheka foi o galardoado de 2020. Abdulai Sila foi o premiado de 2021. Segue-se Ernesto Dabo, em 2022. Na Guiné Equatorial, em 2020, foi premiada Ángela Nzambi, seguindo-se, em 2021, Agustín Nze Nfumu e, em 2022, Tito Mba Ada. Em Timor-Leste, Xanana Gusmão recebeu o prémio em 2021. Seguiu-se Luis Cardoso de Noronha, em 2022.
O prémio na lusofonia pretende ser um contributo para um movimento criador de uma união cultural lusófona e fazer da Literatura responsável por todos sermos cidadãos do mundo.