Estado leiloa hoje as últimas sete propriedades da lista de 173 imóveis considerados excedentários divulgada em Setembro, mas a receita que previa arrecadar (195 milhões de euros) deverá ficar bem longe do objectivo.
Vão ser leiloados dois prédios rústicos em Alcabideche (Cascais) e um em Alijó (Vila Real), um prédio militar em Campo Montalvão (Castelo Branco), um terreno com construções correspondente a uma área de 129.636 metros quadrados em Porto Brandão (antigo asilo 28 de Maio), uma casa de cantoneiro em Cantanhede (Coimbra) e um prédio urbano em Sever do Vouga (Aveiro).
Entre 30 de Setembro e 25 de Outubro, apenas foram a hasta pública 154 dos 173 imóveis inicialmente anunciados pela Direcção Geral do Património (DGP), o que, rendo por referência a base de licitação das propriedades, representou menos 91 milhões de euros relativamente à expectativa inicial.
Na Falagueira chegou a ser leiloado um terreno com 60 hectares, cuja base de licitação era de 52,5 milhões de euros, mas a oposição da câmara da Amadora acabou por afastar os potenciais compradores.
A Agência Lusa tentou obter junto do ministério das Finanças, que tutela a DGP, informações sobre as propriedades vendidas até agora e receita obtida, mas não foi possível obter esses esclarecimentos.
A DGP disponibilizou na Internet a lista do património a alienar, que sofreu várias alterações ao longo do mês: foram retirados ao todo 19 imóveis, a pedido dos ministérios da Defesa e da Administração Interna, bem como de várias autarquias que contestaram as vendas.
Segundo o site, durante o mês de Outubro deverão ser publicadas mais listagens \"para alienação do novos imóveis\" a realizar ainda durante este ano.