O concelho de Vila Flor prepara a ExpoVila 3.0, marcada de 11 a 14 de julho, com expectativa de um milhão de euros de retorno financeiro, disse hoje a autarca do distrito de Bragança.
O certame custa 348 mil euros, num orçamento municipal que este ano ultrapassa os 20 milhões, o que levou o presidente da Câmara de Vila Flor, Pedro Lima, a referir que se trata de “um investimento quase residual” e que permite atingir objetivos, como mostrar os ex-líbris na região como o azeite, o vinho, a amêndoa, o mel ou o fumeiro.
“O impacto total na economia será de um milhão de euros, desde o dia um do certame, que começa com a montagem. Isso também conta. São muitas pessoas que vêm para Vila Flor e que usam os nossos alojamentos e restauração durante muitos dias. (…) Evidentemente que o maior impacto é durante os quatro dias, porque causa um movimento muito grande”, afirmou Pedro Lima, acrescentando que o efeito também é sentido nos concelhos vizinhos.
Nesta edição há 200 expositores inscritos, o dobro em relação a 2023, em que metade é de Vila Flor.
“Não conseguimos mais espaços e temos muita lista de espera ainda. Quem é de Vila Flor tem prioridade, gostávamos de acolher um pouco mais, mas é impossível”, explicou Pedro Lima, que quer apostar na manutenção da qualidade do stand e da feira, também a nível da gestão da área.
Nesta feira, os espaços comerciais e as entradas são pagas, o que permitiu gerar lucro. Em 2023, a receita angariada foi de 80 mil euros e contou com mais de 20 mil visitantes em quatro dias. Este ano, a meta é aumentar o número de visitantes e ultrapassar os 100 mil euros de ganhos.
“Entendemos que esta é a forma de valorizar o certame, ninguém vem só por vir, vem porque tem interesse”, defendeu Pedro Lima.
O cartaz musical abre com Rita Guerra. Diogo Piçarra, Tony Carreira e Sara Correia compõem as restantes noites até ao dia 14.